LIBRAS

Algumas Artes relacionadas a Língua Brasileira de Sinais.

Olá, estou com uma campanha no site de financiamento coletivo Kickante, uma História em Quadrinhos totalmente em LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais). Segue o link para mais informações: https://www.kickante.com.br/campanhas/esperanca-historia-em-quadrinhos-em-libras
Vamos difundir a cultura surda.
Conto com a sua colaboração!

Algumas artes do livro!



CULTURA SURDA

Cultura Surda é o jeito de o sujeito surdo entender o mundo e modificá-lo, a fim de torná-lo acessível e habitável ajustando-os com suas percepções visuais, que contribuem para a definições da identidades surdas.

https://culturasurda.net   - Ótimo Blog sobre a cultura surda
  

LIBRAS e as Artes:

Pessoa surda é aquela que tem certos graus de perda da audição, podendo ser de grau leve até perda profunda, e comumente essas pessoas se utilizam  de uma comunicação espaço-visual em substituição da audição e da fala, e essa comunicação espaço-visual é conhecida como Língua de Sinais. No Brasil a língua de sinais tem a nomenclatura de “Libras”, que significa Língua Brasileira de Sinais, ou seja, ela é uma língua com gramática e especificidades próprias, como uma língua oral, e está ligada a uma cultura; e que é brasileira, com cada país tendo sua própria língua de sinais, e mesmo dentro de cada país,encontramos sinais regionais, onde um sinal pode conter um significado ou ser diferente de um Estado para outro.
A língua brasileira de sinais é a língua oficial dos surdos brasileiros e obteve seu reconhecimento por meio da Lei 10.436/2002 e reconhecida pelo Decreto 5626/2005, aprovada e sancionada pela organização politico-institucional brasileira.
A LIBRAS, nas últimas décadas, vem conquistando o seu devido reconhecimento no cotidiano da nossa sociedade, principalmente no âmbito educacional, em pesquisas sobre a língua de sinais ena inclusão e apropriação dos espaços da cidade. Mas há ainda muito trabalho a ser feito e dúvidas a serem esclarecidas, dúvidas que circulam pelo imaginário social; como por exemplo: todo surdo é mudo? Língua de sinais são gestos e mimica? A surdez compromete o desenvolvimento? Etc. A presente pesquisa não se propõe a sanar todas estas questões, mas fornecera algumas indicações para leitura e materiais complementares. A faceta aqui mostrada em relação a comunidade surda é a das Arte Visuais, como a arte é usada para retratar seu modo de ver o mundo e como as historias em quadrinhos podem ser uma ferramenta de exploração da cultura surda.
Para o desenvolvimento do presente trabalho foram utilizadas pesquisas bibliográficas e de campo, além de estudo de caso. A pesquisa bibliográfica baseou-se em publicações científicas da área da surdez, língua de sinais e arte relacionada a cultura surda. O estudo de caso foi desenvolvido através de pesquisa de campo em contato com a pessoa surda, se transformando com sua visão em relação a sociedade.
No primeiro capítulo será abordado a cultura surda e a arte, e suas produções no Brasil e no mundo, e como ela transita em meio a comunidade ouvinte. E no segundo capítulo o passo a passo de como produzi uma história em quadrinhos utilizando como forma de narrativa a cultura surda, e quais as abordagens necessárias para a adaptação.






A imagem, concebida pela fotografia, por vídeos ou pinturas, por exemplo, pode ser utilizada como uma poderosa ferramenta pedagógica e comunicacional. Ela comunica a partir do momento em que é pensada, produzida, até quando é contemplada por outras pessoas, ocasionando reações, reflexões e sentimentos distintos. No caso de pessoas surdas, os estímulos visuais são ainda mais importantes, pois são sua principal forma de comunicação com o mundo, já que seus olhos fazem também o papel dos ouvidos. Além disso, a participação em atividades culturais estimula a criatividade e o pensamento crítico, contribuindo com o desenvolvimento de cada um. Com a criação de imagens e a divulgação das mesmas, pessoas surdas assumem o papel de produtoras de bens culturais. Elas passam, assim, a inserir seus discursos na sociedade, dando visibilidade a temas que lhe são importantes, expondo suas ideias e concepções de mundo. Por meio da arte, os surdos dialogam não só com os seus familiares e pessoas próximas, mas também com a sociedade na qual estão inseridos. Isso toma proporções ainda maiores com a internet, que ultrapassa qualquer fronteira geográfica. Há, dessa forma, uma democratização da informação, através da inserção do discurso de grupos que historicamente são excluídos dos meios tradicionais de comunicação. Por isso, é de extrema importância a criação e desenvolvimento de iniciativas que se utilizem da arte para garantir a inclusão de pessoas com deficiência.
As Artes são importantes ferramentas de aprendizagem desde a infância, posto que ela desperta a sensibilidade estética e estimula a criatividade e a reflexão dos estudantes, a partir de outro tipo de linguagem “a linguagem visual”, a qual agrega valor à linguagem escrita, mais recorrente no âmbito escolar.
Karin Strobel e Gladis Perlin, pesquisadoras surdas, ratificam esta compreensão do contexto educacional do aluno surdo, afirmando a necessidade de um trabalho construído a partir da visualidade para satisfazer as demandas envolvidas em sua formação cultural: “O fato de que o surdo é um sujeito que produz cultura baseada na experiência visual requer uma educação fundamentada nesta sua diferença cultural” (STROBEL; PERLIN, 2006: 45).
A expressão artística é uma linguagem da qual o surdo faz uso e isso não depende necessariamente do sucesso de sua escolarização. Ana Mae Barbosa (2012a: 34) afirma que “o canal da realização estética é inerente à natureza humana e não conhece diferenças sociais”. Assim, nos tempos em que os direitos dos surdos ainda eram pouco considerados por governantes, sociedade e pelos educadores, aquelas pessoas já encontravam na arte um canal de expressão, sobretudo através da imagem.
Cultura surda é o jeito de o sujeito surdo entender o mundo e de modificá-lo a fim de se torná-lo acessível e habitável ajustando-os com as suas percepções visuais, que contribuem para a definição das identidades surdas e das comunidades surdas.
[...] uma cultura é um conjunto de comportamentos apreendidos de um grupo de pessoas que possuem sua própria língua, valores, regras de comportamento e tradições; uma comunidade é um sistema social geral, no qual um grupo de pessoas que vivem juntas compartilham metas comuns e partilham certas responsabilidades umas com as outras. (STROBEL, 2008, p. 30-31)
Notadamente, o processo de valorização da surdez enquanto cultura protagonizado pelos próprios indivíduos surdos é marcado pela presença da arte, da criatividade e da expressão de sua comunidade, que passou décadas lutando para manter-se.
Sejam produzidas por surdos ou ouvintes, as Artes Surdas são um termômetro cultural das comunidades surdas. A luta por direitos, experiências visuais, a língua de sinais, a convivência com os ouvintes e as simbologias costumam ser temas das obras.
A crescente retomada do movimento surdo, com os surdos como protagonistas, influenciando as escolhas que se referem a esta comunidade, com pesquisas sendo desenvolvidas dentro da área de educação e linguística e surdos finalmente reencontrando espaço no mercado de trabalho, perpassa pela reaproximação destes com a arte. Sacks, sobre a importância do papel de artistas surdos na construção e concretização desta “nova consciência” (2010: 123) a respeito do papel da língua de sinais, descreve o nascimento do National Theater of the Deaf: “Os artistas (lembra Pound) são as antenas da raça. E foram os artistas os primeiros a sentir em si mesmos, e anunciar o despertar dessa nova consciência. Assim, o primeiro movimento derivado da obra de Stokoe não foi educacional nem político, nem social, mas artístico. O Teatro Nacional dos Surdos (National Theater of the Deaf – NTD) foi fundado em 1967, apenas dois anos depois da publicação de Dictionary. Mas foi só em 1973, seis anos mais tarde, que o NTD encomendou, e encenou, uma peça na verdadeira língua de sinais; até então, suas produções haviam meras transliterações, no inglês em sinais, de peças inglesas” (SACKS, 2010: 123).
Vemos como arte e língua sinalizada encontraram uma na outra potência para formarem marcadores da cultura surda. Completando-se mutuamente, ofereceram elementos com quais os surdos pudessem se identificar enquanto comunidade, conferindo uma função política à arte e à cultura. Assim, não se considera a existência de uma arte surda até que uma língua surda circule dentro de uma comunidade surda. Porém, enquanto a língua de sinais está se fortalecendo e ganhando espaço, a arte se torna um importante canal de divulgação e afirmação desta língua em seus diversos usos. Neste espírito, o NTD levou seus trabalhos ao redor do mundo, inspirando os espectadores artística, cultural e politicamente (SACKS, 2010).


 Academy Awards, Marlee Matlin- Best Actress Oscar®. 1986.


No processo histórico cultural quem vem se construindo surgindo mais produções de filmes, sejam longas ou curtas metragens, com o tema da cultura surda, através de festivais e em circuitos, levando ao grande público a língua de sinais, como ocorreu em 1986 com o filme “Filhos do Silencio” (Childrenof a LesserGod, no original), onde a atriz surda MarleeMatlin ganhou o Oscar por sua atuação no filme. E isso também se estende a series, programas de TV, internet e mídias a fins, o que ajuda a popularizar a cultura surda.
[...] As identidades surdas são construídas dentro das representações possíveis da cultura surda, elas moldam-se de acordo com maior ou menor receptividade cultural assumida pelo sujeito. E dentro dessa receptividade cultural, também surge aquela luta política ou consciência oposicional pela qual o individuo representa a si mesmo, se defende da homogeneização, dos aspectos que o tornam corpo menos habitável, da sensação de invalidez, de inclusão entre os deficientes, de menos valia social. (PERLIN, 2004, p. 77-78).
Semelhante movimento ocorre no Brasil na década de 1990, inspirado nos manifestos estrangeiros e, em especial, no bem-sucedido “Deaf President Now”, na Universidade Gallaudet, quando uma greve de estudantes, que cobravam a escolha do primeiro reitor surdo em 1988, levou a paralisação dos serviços da instituição. Em busca da legitimação da Língua Brasileira de Sinais através de uma lei que garantisse ao surdo o acesso, em sua língua natural, à educação e demais serviços, criou-se o grupo ativista “Surdos Venceremos”, onde a participação de artistas surdos engajados foi fundamental para dar visão à causa da comunidade surda.
Neste contexto, encontramos, no Brasil, a colaboração da Companhia Surda de Teatro, que, através de suas peças com temáticas voltadas ao universo do surdo e em língua de sinais, podia tanto alcançar os surdos não oralizados, como propor a discussão também para ouvintes. Nelson Pimenta, ator e ativista surdo, ex-aluno do NTD (STROBEL, 2013: 85) e cofundador da Companhia, em entrevista a Fábio Brito, descreve suas memórias daquele momento:
 [...] a gente cobrava da forma que podia, com o teatro... Eu percebia que, anteriormente nós explicávamos sobre o Orgulho Surdo, os direitos dos surdos, mas ninguém percebia nada, ninguém captava nada que nós quiséssemos falar. Mas o teatro é muito rápido, é de uma forma visual muito forte. Então eu acho que nós conseguimos mobilizar através dos nossos militantes e nossa equipe de teatro [...] A gente queria mostrar que, no teatro, a gente não precisava de fala e lutávamos em relação a isso (BRITO, 2013: 146).

Entendermos que a comunidade surda de fato não é só de sujeitos surdos, há também sujeitos ouvintes – membros de família, intérpretes, professores, amigos e outros – que participam em compartilham os mesmos interesses em comuns em uma determinada localização.
A também diferentes performances na musica com interpretações de sucessos já conhecidos, como também musicas criadas em línguas de sinais com diversos estilos, e podemos acompanhar muitos desses sucessos na internet.
Na dança, através de vibrações, luzes e do contato visual, surdos tem mostrado espetáculos que mesclam movimento e a poética da língua de sinais.
Poesias e histórias, fábulas, contos, livros impressos ou digitais, teatro e uma vasta produção cultural é apenas uma parte do que compõe a comunidade surda.
Militante das causas em prol da pessoa com deficiência o paulistano, rapper, e artista plástico; Billy Saga, criou obras que já passaram pelo MAM ( Museu de Arte Moderna de São Paulo).

  Billy Saga, Libracidio. Foto Valeria Zoppello.2014.




E encontramos artistas com as mais variadas técnicas e temas dentro da arte Surda, como por exemplo a artista norte-americana Dorothy Frankel.


 Dorothy Frankel, Relashionship-Connection. Bronze 2004. Manhattan.


E obras do fotografo surdo canadenseDennyGuinn, mostram a poesia da língua de sinais através de suas produções visuais.


 Danny Guinn,First light of summer.fotografia.2015




A música, segundo Strobel, “não faz parte da cultura surda, mas os sujeitos surdos podem e têm o direito de conhecê-la como informação e como relação intercultural” (2013: 88). Vemos, porém, que hoje existem surdos que procuram se envolver com música de diversas formas e, além dos grupos que fazem uso de instrumentos tradicionais, também existem músicos surdos que compõem através da percussão no corpo, DJs que fazem uso da vibração das batidas de uma música transpostas por impulsos eletrônicos para a pista de dança, entre outros, incorporando a música às suas próprias manifestações culturais. No teatro realizado por surdos, encontramos ainda mais representantes do que nas artes plásticas.
Algumas peças, adaptadas para o cinema fizeram um grande sucesso, rendendo inclusive o Oscar de melhor atriz, em 1987, a Marlee Matlin, surda, por seu papel em Filhos do Silêncio (STROBEL,2013: 85).
Na dança, além de grupos que atuam a partir de vibração e ritmo, há também o trabalho de sign dancers, artistas que aliam a expressão corporal à uma construção poética a partir da morfologia dos sinais. Existem ainda os poetas surdos que, jogando com os sinais, apresentam e subvertem a regra formal da língua, estimulando o contato criativo do surdo com sua língua natural, além de introduzir temas que fazem parte de seu dia-a-dia (SUTTONSPENCE, 2014).
Um importante nome brasileiro da poesia surda é Nelson Pimenta que criou e transcriou poemas de outras línguas visuais para a Língua Brasileira de Sinais. Algumas de suas declamações se encontram no site de publicação de vídeos Youtube.com. Nesta mesma linha, eventos têm sido promovidos para abrir espaço para as criações poéticas dos surdos.
É o caso do Slam do Corpo, um sarau de poesias e experimentações criativas com a Libras, organizado a partir da parceria do grupo Corposinalizante (MAM-SP), coordenado pelo educador surdo Leonardo Castilho, com o Núcleo Bartolomeu de Depoimentos e o Sarau do Burro.
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 Língua de Sinais em Histórias em Quadrinhos

 As histórias em quadrinhos são enredos narrados quadro a quadro por meio de desenhos e textos que utilizam o discurso direto, em geral, publicado no formato de revistas, livros ou em tiras impressas em revistas e jornais.
É possível remontar aos tipos de registo pictórico utilizados pelo homem pré-histórico para representar, por meio de desenhos, as suas crenças e o mundo ao seu redor. Ao longo da história esse tipo de registo se desenvolveu de várias formas, desde a escrita hieroglífica egípcia até às tapeçarias medievais, bem como aos códigos/histórias contidos numa única pintura. A história em quadrinhos é chamada de “Nona Arte” dando sequência à classificação de Ricciotto Canudo. O termo “arte sequencial” (traduzido do original sequentialart), criado pelo quadrinista Will Eisner com o fim de definir “o arranjo de fotos ou imagens e palavras para narrar uma história ou dramatizar uma ideia”, é comumente utilizado para definir a linguagem usada nesta forma de representação.
Usar as histórias em quadrinhos para desenvolver o gosto pela leitura é uma estratégia que vem sendo muito utilizada pelas famílias e também nas escolas, para desenvolver um leitor crítico e um importante agente da mudança social. Sendo um recurso visual que chama a atenção, as histórias em quadrinhos podem ampliar a pratica social da leitura, e no caso da pessoa surda, que tem o sentido visual ainda mais apurado, é interessante trabalhar essa ferramenta para o desenvolvimento da aquisição da língua de sinais.
A aquisição do português como língua, tem certas peculiaridades quando se trata da educação da pessoa surda, sendo que, de um modo geral em escolas bilíngues de ensino para pessoas surdas, se aprende primeiro a língua de sinais como língua matriz e depois se adquiri o português escrito como segunda língua. Essa característica de se aprender primeiro a língua de sinais e depois o português escrito, tem influência direta em como a pessoa surda desenvolve o hábito da leitura para o surdo, aprender o português é aprender outro idioma, o que torna as coisas mais desafiadoras em relação a criar um gosto pela leitura. Em sua forma mais simples, os quadrinhos empregam uma serie de imagens repetitivas e símbolos reconhecíveis.
A linguagem característica dos quadrinhos  e os elementos de usa semântica, quando bem utilizados, podem ser aliados ao ensino. A união do desenho e do texto consegue tornar mais claros, para a criança, conceitos que continuariam abstratos se confinados unicamente a palavra. (MIRAIS, 2009, p.004).

Quando são usados vezes e vezes para expressar ideias similares, tornam-se uma linguagem- uma forma literária se quiserem. E é essa aplicação disciplinada que cria a “gramatica” da Arte Sequencial (EISNER,1985, p. 8).
Nota-se então a importante tarefa de produzir matérias em língua de sinais, como por exemplo, uma historia em quadrinhos, que pode aproveitar bem a ideia de uma língua visual-espacial que é a língua de sinais para que a pessoa surda tenha contato com livros e revistas, e posteriormente livros em português, e a combinação desses signos em uma historia em quadrinhos, seria de ótimo aproveitamento, como sua definição aponta.
...é uma história contada em quadros (vinhetas), ou seja, por meio de imagens, com ou sem texto, embora na concepção geral o texto seja parte integrante do conjunto. Em outras palavras, é um sistema narrativo composto de dois meios de expressão distintos, o desenho e o texto. (IANNONE, 1994, p. 21).
Através das “HQs”, como são conhecidas as historia em quadrinhos, que comumente utiliza o papel como suporte, hoje já a encontramos em novas mídias como, por exemplo, quadrinhos digitais, e tem-se uma gama de historias e possibilidades sendo abordadas e dentre essas escolhas de narrativa esta a língua de sinais.
Um exemplo recente é encontrado na HQ do personagem Gavião Arqueiro da Marvel, onde nessa história o personagem acaba perdendo temporariamente sua audição por causa de uma batalha, e o recurso que ele utiliza para se comunicar é a ASL, a American Sign Language (língua de sinais americana).

 MarvelComics. Escrita por Matt Fraction e arte de David Aja, Hawkeye 07/2014.


Koe no katachi( a forma da voz ) é um mangá onde o enredo gira em torno de uma aluna surda transferida para uma escola de pessoas ouvintes, transformando completamente o ambiente escolar.

 -  YoshitokiOoima, Koe no Katachi- Shonem Magazine. 2013


Um exemplo nacional é o de Lucas, que nasceu surdo e passou a infância em Florestal, Minas Gerais. Começou a desenhar sozinho, e aos 4 anos de idade já fazia os primeiros esboços de dinossauros e dos seus super-heróis favoritos. Já trabalhou com esculturas usando massa de biscuit, mas se rendeu aos desenhos. Aos 25 anos de idade, começou o curso profissionalizante de desenho na Casa dos Quadrinhos, em Belo Horizonte, onde entrou no mundo das histórias em quadrinhos. Atualmente, é estudante de Design Gráfico e publica seu primeiro quadrinho: Os Três Patetas Surdos.


 Fundação Cultural de Curitiba, Lucas Ramon Alves de Lima Maciel. 2016


A turma da Monica também contribui, em seu grande elenco de personagens e produções de caráter social, com histórias que tem como tema a língua de sinais, onde a turma aprende a se comunicar utilizando a LIBRAS.


Meus desenhos com o tema LIBRAS.























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